“A atitude crítica do concretismo o leva a absorver as preocupações das demais correntes artísticas, buscando superá-las pela empostação coerente, objetiva, dos problemas. Todas as manifestações visuais o interessam: desde as inconscientes descobertas na fachada de uma tinturaria popular, ou desde um anúncio luminoso, até à extraordinária sabedoria pictórica de um Volpi, ao poema máximo de Mallarmé ou às maçanetas desenhadas por Max Bill, na Hochschule für Gestaltung, em Ulm.”
TODAS AS MANIFESTAÇÕES O INTERESSAM
Céu pra ver, céu para escutar
Graças à voz e à delicadeza da Marcela Grandolpho, Um céu diferente daquele de lá terá registros de leituras que ficarão disponíveis para streaming no bandcamp.
No blog da Simone Magno
“ No fundo, acho, lembrar é sempre um exercício de ficção. O relato ganha sentido porque organiza uma narrativa que só se fez possível com todas as experiências que vieram depois. Reescrevendo o que teria sido, a lembrança reinventa a vida que aconteceu.”
Simone Magno fez a gentileza de abrir espaço para eu falar um pouco sobre Um céu diferente daquele de lá. A nota completa está neste link.
Sábado que não acaba mais
Às vezes, acontece de acontecer um fim de sábado mais úmido, as copas todas balançando aquele frio parecido com o seu, a tarde que você passou em casa, tantos anos atrás, a tevê ligada num programa que você nunca via em dia de semana. Mas a tarde, agora, anos depois, fica mais gelada, porque cruza um vídeo, um som, essa melodia compacta e tão capaz de explicar um modernismo tardio; você pensa em Roedelius caminhando numa rua em preto e branco, as coisas mudam, mas continuam iguais, parece, por mais distantes que estejam umas das outras, o kraut, o ambient, 1995; é intenção que não acaba mais.
BE ME - GREEN TEXTS
A web, como meio, recodificando a mensagem. Mutação literária via hipertexto.
Projeto bem interessante de uma coletânea de "contos", à moda dos comentários anônimos do 4Chan. Vale ler a matéria aqui.
"INFLATION" - HANS RICHTER (1927)
Dadá, experimentações e Hans Richter enunciando o modo poético no cinema modernista.
VORTEX
“We are against the glorification of ‘‘ the People,” as we are against snobbery. It is not necessary to be an outcast bohemian, to be unkempt or poor, any more than it is necessary to be rich or handsome, to be an artist. Art is nothing to do with the coat you wear. A top-hat can well hold the Sixtine. A cheap cap could Bide the image of Kephren.”
